quarta-feira, 18 de junho de 2008

Alegria, festejando Renata, Ana Carolina e a chegada da Helena

Aniversário da Renata
Junho de 2008. Aniversário da Re. Fomos comemorar com um almoço na casa da Eva. Tarde fria em casa acolhedora, gostosa. Festejávamos Re e a chegada de sua filhota Ana Carolina. Esperávamos também a notícia do nascimento de mais uma Helena que estava chegando por volta das 18 horas em São Paulo.
Re, Ana Carolina, Eva, Jo, Vevé, Cida e eu. engatamos um papo na varanda revisando o passado entre risos e protestos tipo “Não foi bem assim”.
Falamos dos fora que demos na vida e que a vida nos deu. Grandes “ratas’ como dizíamos na nossa adolesecência (CREDO, FUI NO FUNDO DO BAÚ) . Rimos gostoso de nós mesmas em diferentes situações de vida.
Vevé reclamava da brincadeira eterna com sua altura, um metro e meio (querida por extenso parece maior) mas, tenha certeza de que sabemos que o pacote pequeno tem conteúdo GRANDE: muitos metros de valentia e coragem.
Naquele momentos não éramos mães, tias, primas, sobrinha, mas mulheres amigas compartilhando alegrias vividas, rindo de nós e da vida. André, fazia o churrasco. (Esse moço que chegou faz pouco, além de fazer a Re feliz,nos trouxe de presente a Ana Carolina e portanto merece ser muito amado). Parecia meio desligado, mas estava antenado no papo. Graças a Deus não ficou horrorizado. Entrou na conversa fazendo um comentário sobre papo de mulher. Acho que ele nunca havia participado de algum envolvendo mulheres de diferentes gerações.
Rimos das dores do passado. Com o passar do tempo nossas percepções ficam diferenciadas , mais apuradas, o peso dos fatos é diminuído e a ótica é menos caótica. Amores, desamores e dores são valorizados na medida certa. Temos mais consciência do que queremos e do que podemos em cada momento. Isso nos faz acolher com carinho as experiências das que estão começando a percorrer a estrada dos primeiros amores, relacionamentos. Das que terminaram ou estão iniciando outros relacionamentos. Das que estão descobrindo e vivenciando a maternidade pela primeira vez. Eis aí um laço forte. Este sim, ainda nos desestrutura.Saber que filho está em apuros abala. Dá vontade de correr e acolher, mas felizmente na maioria das vezes nos contemos. O caminho de cada um é diferente, apoiamos?!?!?! Muitas vezes, fazendo um baita ESFORÇO para não interferir, mas outras enfiamos a colher na panela do outro e o que já nos parecia sem tempero fica definitivamente sem gosto, azeda e então dá M.....
Voltando a magia da tarde, Eva começou a contar da paquera que arrumou em em cidade próxima quando foi visitar o filho e, que por estar fora de forma, deu o fora. Contava ela que um senhor “bem apessoado”, olha o termo usado, a quem ela pediu uma informação sobre localização de um banco na cidade, comentou que ela ficaria horas na fila. Ela disse que não.Iria para fila dos idosos. Respondeu o senhor não ser possível tal fato, pois uma loura tão bonita não poderia ficar na tal fila. Respondeu ela que o "BLOND" disfarçava os brancos. E que ela estava quase “lá”. Felizmente parou no “lá”, não foi além deixou as reticências, se tocou que não havia necessidade naquela hora completar o “lá” com os ....”senta”. O senhor , bem apessoado, disse que gostaria de encontrá-la novamente.Vamos deixar com o acaso disse ela.A gente se encontra pela cidade. Fundo musical para o relato...Caetano “ A gente se encontra de noite no baixo”.... Como foi tolinha, deixou passar a oportunidade,imagimem que ela nem mora na cidade. Tremeu nas bases...dançou. Na próxima amiga: SEMPRE ALERTA. Paquerar conquistar é como andar de bicicleta a gente não esquece, sai andando meio torto mas aerta.
Rimos muito imaginando a cena que a Eva dramatizava e elaborando frases que ela deveria ter dito para o “senhor bem apessoado”. André, entrou na conversa, dizendo que procuraria o tal senhor para que ele desencalhasse a sogra lhe prestando um grande favor.
Vevé começou a falar que queria um namorado. Estava procurando um na faixa dos 60. Nisso chegou a Cida com celular na mão, toda feliz mostrando foto do garotão que ficou parado na dela num coquetel de trabalho. Também pudera 40X28, é pra tá feliz mesmo.Vimos a foto. O garotão é fortão. Pergunta coletiva: Ele abriu a boca? Despeito ou preconceito?!?!?! Pra que?! disse ela, não precisa, serve para o lazer. Que horror menina, não seja assanhada, falamos juntas como dizia a vovó
Vevé pegou a deixa e disse que se a Cida podia, ela iria partir para outra faixa etária. Cuidado prima, esses garotos são como filhos é amor com chateação, falei com voz de razão. Ela se arrepiou e imediatamente subiu a faixa etária para 45 e 50. O papo engatou nos prós e contras coroas e jovens.Ganhou o prazer, mas com um porém: ficou estabelecido que mulher da família acima dos 40 não poderia namorar homens com menos de 36, idade do meu filho e sobrinho mais velho, seria “incéééésto” A Cida discordou. Ela era tia, prima, “temporona”, tinha direito a um desconto grande nessa escala, “encestou” o estabelecido.
A pequeninha chorou, Re saiu para dar de mamar e todas nós fomos atrás babando com mais uma mulher na família para fazer diferença no mundo. Uma nova vida, que envolvemos em carinho e amor. Voltamos para varanda.Vevé começou a falar do seu aniversário. Ela adora aniversário. Aliás a família é festeira. Quer fazer uma grande festa. Sugeri Junina. Eva deu o tema : Forró do ½ metro e ½ kilo. Mais gargalhada.Fomos fazer os convites. Mas, pensando no tema agora e visualizando a família só se encaixa nele eu e ela-Vevé-, talvez Aline também, e mesmo assim, eu e aAline pela metada pois, das medidas estabelecidas no convite, tem só temos ½ metro o ½ kilo fica só na nossa vontade, pelo menos na minha.O telefone da Cida tocou. Ficamos antenadas é o garotão? Fernando, muito esperado, finalmente chegou com Luzia trazendo o bolo . Quis saber o porque de tanto alvoroço e ficou do lado do moço. Deu razão para Cida. Ela precisava dar uma “escolada” no rapaz. Nos chamou de preconceituosas. Voltamos para festa da Vevé. Agora quesito presentes. Ela queria um namorado, gatão da meia idade. Até aí tudo bem, em época de santo Antônio tudo pode acontecer.O hilário foi quando ela pediu o presente que realmente queria ganhar. Disse que embora tivesse se casado 4 vezes , informalmente, sem papel, nunca havia ganhado um ............. Imaginem só... um FAQUEIRO. Não entendemos Faqueiro?. É ,disse ela,daqueles com estojo, caixa e tudo mais. Coitada, tive pena, noiva 4 vezes e desfalcada de faqueiro . Realmente deve ser triste ser uma noiva “desfacada”. Vou dar o faqueiro para ela.
Resolvemos ver os retratos antigos. Lá estávamos nós, embaladas em outras imagens que um dia foram nossas . Olha a Emília e o palhaço!!! quem eram? Eu e eEva fantasiadas animando uma das festas da Re - 6 ou 7 anos. Ainda bem que ninguém sugeriu que animássimo festa da novíssima geração. Teríamos que formar nova dupla: D. Benta e tia Anastácia. Recordamos de gente que cruzaram nossas vidas e que já não lembrávamos mais. D Araci que tantos passes me deu quando criança. D Carmela, mãe de Ione, a amiga da tia Liu que tinha uma risada muito gostosa e contagiante. Tio Deca, Amílcar e assim vai. A Cida que não se reconheceu menina numa das fotos.O pai da Eva de quem me havia esquecido...
Ana Carolina choromingou. É um doce de bebê. Nem se incomodou com nosso “auê” . Mamou, dormiu e passeou de colo em colo.Tia Liu chegou com Lucia e Isa. O papo abrandou. Ewa foi mostrar a casa para ela, que ainda não conhecia. Meu Deus, esqueci do detalhe mais fantástico da casa: O banheiro. O box é inusitado. Tem uma inclinação tipo cadeira, que não sabemos para que serve. A tia logo indagou para que era tal arquitetura? Fria, esquisita.Pensamos que era para banho de asseio, para algo mais.... Mas todas as hipóteses eram derrubadas com argumentos lógicos.. A arquiteta da família disse que para algumas coisas não havia nem ângulo. Enfim um mistério. Anoitecia, hora do parabéns. Cantamos por muiiiiiiiiito tempo todas as músicas que sabíamos tal como exigia a aniversáriante mais ou menos uns 20 anos atrás em seus aniversários. Lembramos da tia Creusa, que fisicamente já não está entre nós, ela era a festeira mor. Enfim anoitecia, hora de ir embora, feliz com o banho de carinho, alegria e amor que a tarde nos proporcionou e planejando outro encontro para julho no niver da Vevé. Estarei lá com faqueiro na mão.
Postado por Iliana às 23:22 0 comentários

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Alegria

Alegria, meu hino predileto, embala esse momento da minha vida. Alegria da chegada de duas mulheres na família. Velhas almas que recomeçam cercadas de carinho.
Quantas histórias já viveram? Em que espaços e tempos já nos encontramos? Que ritmos dançamos?
Ana Carolina, já chegou, 24 de maio. Foi esse o dia que nossos caminhos se encontraram (novamente?!!!). Helena que chega por esses dias. O que dizer para elas que voltam cheias de expectativas, de planos de melhorias buscando novas aprendizagens?
Dizer que torço para que tenham força de vontade suficiente para mudar as más tendências que todos trazemos. Que possam perder vícios e adquirir muitas virtudes. Que saibam estar no mundo com a consciência de que não são desse mundo. Que tenham desde cedo consciência de que estamos todos de passagem nesse lindo planeta escola, onde os valores morais foram invertidos... Que facilidades são apelos que enganam nossos sentidos nos fazendo perder o rumo. Que vivam com muita alegria, que enfrentem seus fantasmas, que lutem pelo que almejarem, sabendo que cabe a cada um de nós, a construção da própria felicidade. Que perdoar, aceitar, compreender é chave para a melhoria íntima. Que torço para que seus pais tenham consciência de tudo o que está escrito acima e que possam guiá-las dentro dos valores que realmente importam: compreensão, solidariedade, fraternidade, igualdade, parceria, honestidade... valores que nos levam para o caminho da real felicidade.
Que as envolvo nos meus melhores pensamentos para que tenham muito sucesso principalmente espiritual nessa nova caminhada.
Com carinho
tivó Nana