sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A vida vai nos moldando e vamos aprendendo a calar quando não vale a pena polemizar.
A polêmica não vale a pena quando o outro não quer mudar. Está acomodado nas suas reações e modo de pensar, na infantilidade, no orgulho de não querer perdoar, ressignificar o passado, não assumir seus equívocos, em colocar sempre a culpa no outro, em não fazer nenhum esforço para compreender, para aceitar que a vida nos coloca diante de dilemas nem sempre agradáveis, que nossas escolhas e ações nem sempre são as mais sábias, mas as melhores que podemos fazer em cada momento. Não pensamos que  o nosso comportamento direciona o comportamento do outro: agressão gera agressão; incompreensão gera incompreensão e assim por diante... Não nos lembramos que "gentileza gera gentileza"... Dificilmente vemos nossa parcela de culpa nos fatos ocorridos e nos fazemos de vítimas a vida toda. Paralisados no passado alimentando mágoas e desavenças não conseguimos caminhar para o futuro. Aprender  que o passado gera aprendizagens para que possamos agir diferente no presente visando um futuro mais feliz. Deixar o fardo do passado no passado. Olhar para ele questionando: O que eu tenho que aprender com o ocorrido? Onde me equivoquei? O que não aceitei? Porque não aceitei? Pensando nos nossos limites. Lembrando que não posso interferir no modo de pensar e agir do outro.
Difícil viver procurando se conhecer. Aprendendo a calar quando o outro não vai compreender, esperar a hora de falar para se colocar com mais assertividade. Eis atualmente minha aprendizagem... ...Tenho muito que aceitar e muitas desculpas, perdão pelos meus equívocos a pedir...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

 Sonho

O sonho impulsiona nossa vida. Geralmente desistimos deles muito cedo, seja por desencorajamento, seja pelas circunstâncias da vida.
Na maioria das vezes nossas escolhas excluem nossos sonhos. A razão sobre a emoção.
Não nos ensinam a avaliar as reais possibilidades dos sonhos. Sonho  só é visto como quimera, que segundo o dicionário é "produto da imaginação, sem possibilidade de realizar-se; absurdo, fantasia, utopia". Mas, e os que conseguem perseguir e realizar seus sonhos,  os que lutam, estudam, investem em seus talentos e realizam? Esses provam ser possível. Portanto eis um pequeno poema que escrevi há muito tempo atrás:

Arrumou o quarto
pendurou os sonhos
linda cortina.
Sonhando acordado
viveu extasiado
morreu decepcionado

sábado, 23 de junho de 2012

Velhice

Achei mais uns velhos caderno meus de poemas, alguns bastante amarelados. Vou escolher alguns e postar. Fico pensando se eu abandonei a poesia pela rotina do dia a dia ou ela me deixou? Quero encontrar minhas rimas, ou melhor grafar minhas rimas porque elas estão sempre presente na minha vida eu é que não as vejo mais. Tenho estado preocupada com minha mãe que idosa não aceita tratamento, vive reclamando de tudo e de nós todos. Tem ainda autonomia, mas preocupa. Disfarça uma depressão e vai da euforia as lágrimas. Vida reclamando que não vê os momentos de alegria que  marcaram sua vida e nem tudo que é feito por ela. Quero proteger, amar e não sei qual o caminho, nada satisfaz.
Penso na minha velhice, na realidade já estou velha pelo menos na idade 65,  e tenho muito medo de me tornar amarga, pesada. Felizmente vivi outros tempos fiz outras escolhas. Escolhi viver participando da VIDA, aprendendo, ajudando, perdoando, pedindo perdão dos meus erros, trabalhando para melhorar a cada dia,  assim enfrento outros tempos e me sinto produtiva, participante útil.

Lembro de um velho poema que fiz há muitos anos atrás

Velhice

Triste envelhecer
pronta, acabada
lindamente empacotada
dogmatizada...

Lindo envelhecer
vasculhando o espaço
questionando
aceitando
perdoando
amando...


Glória,
morrer viva!

Aleluia! parece que tudo vai ficar como antes

Resolvi postar algo no meu blog que novamente estava abandonado e não estou conseguindo. Caramba! estou desnorteada sem saber o que fazer. Está tudo estranho no blogger e as postagens antigas que apareciam para eu alterar ou corrigir já não aparecem. A barra de ferramentas tb. sumiu e ficou esse enorme quadro para eu digitar. Vou ver no que vai dar, vou salvar essa postagem. Tudo está diferente. Aleluia! Agora parece que as coisas estão entrando nos eixos fuçando estou me encontrando. Antes estava mais fácil. Mas, parece que o blog está voltando ao normal ou eu compreendendo as mudanças. A barra de ferramentas está no lugar certo. Já achei minhas minhas postagens antigas caso eu queira modificá-las ou corrigí-las. Vou tentar salvar essa e vê o que acontece.

domingo, 18 de março de 2012

Expor meus versos

Faz bastante tempo que achei, arrumando papeis antigos, dois cadernos amarelados, envelhecidos com meus poemas das décadas de 80 e 90 velhos.  Reli e me transportei no tempo revivendo emoções como uma expectadora. Quantos sentimentos vestidos em versos ali grafados acompanharam meu choro, meu riso e reflexões enquanto eu ia descobrindo como lidar com a vida, o desamor, as decepções, a maternidade, querendo viver e não apenas sobreviver.
 Reli os poemas. Uns achei fantásticos. _Nossa disse para mim mesma, eu escrevi isso, uau! Outros achei bobos, mau escritos.  Porém amei ver minha vida em desfile em duas décadas, 80 e 90.   Filhos, incertezas, amores chorados, amor conquistado, diversos momentos que resolvi resgatar publicando aqui alguns desses poemas. Porque guardei alguns dessas época não sei. Será que eu poetava tanto antes? Muitos perdi não sei como resgatar. São bons, ruins? não importa. São sentimentos vestidos em versos que marcaram minha alma. Não só vou publicá-los aqui como também resolvi voltar a poetar.