Lembrar do dia a dia de nossas vidas.
Da espera, do primeiro olhar, dos primeiros passos, enfim de toda uma caminhada trilhada entre rimas harmoniosas e descarriladas. Queria escrever os poemas perfeitos para cada um de vocês. Queria que as palavras soassem harmoniosas nas suas vidas. Queria que o amor fosse versos de alegria. Queria, queria, queria...como toda mãe quer. Versos de alegria, amor chorado, bastava os meus. Eu queria, e em muitos momentos afastei a lucidez que me dizia que eu não podia e eu interferia...
Escrevi os versos da minha vida: simples, complexos, amados, odiados, complicados, incompreensíveis, alegres, infelizes... e sigo escrevendo a cada momento assim como vocês. No momento, olho nossa foto e com orgulho vejo, que meus poemas maiores cresceram. Seguem escrevendo suas rimas nos rumos que escolheram.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Cidade Maravilhosa!
Moro numa cidade maravilhosa, que anda sobressaltada com tanta tragédia e desencantos por toda parte.
Uma cidade que lamenta não ver mais seus habitantes voltando a pé de noitadas sob a rua enluarada; suas praias, mares e lagoas poluídos; gente na rua sem abrigo; crianças e jovens drogados, abandonados...
Minha cidade está enlutada. Em luto por tantas mortes desnecessária, fora do tempo, vidas tolhidas por balas perdidas, vidas desperdiçadas vagando nas ruas. Em luta por novos tempos que reviva o passado mais despreocupado, sem medo do assaltante em cada esquina, da criança que nos cerca em cada sinal, dos morros que a contornam e que perderam sua boemia cedendo espaço para o crime organizado. Medo do crime organizado que subiu o moro, mas é alimentado pelo asfalto. Medo da polícia que vira milícia. Medo da guerra velada que toma conta da cidade mostrando cada dia a sua face.
Medo do choque do inesperado, de nos deparamos com cena de cinema. Carro policial com policial pra fora da janela com uma arma enorme na mão. Escopeta, morteiro? sei lá, não importa o nome, importa a situação. O choque, o inesperado parece bizarro, custamos a compreender que estamos em guerra.
Tenho me perguntado qual é a nossa responsabilidade diante desse quadro? qual a minha responsabilidade? o que fazer para ajudar? Me sinto impotente.
Faço preces para que todos que nela moram, visitam, lutam pela vida, sejam abençoados e torço por dias melhores.
Uma cidade que lamenta não ver mais seus habitantes voltando a pé de noitadas sob a rua enluarada; suas praias, mares e lagoas poluídos; gente na rua sem abrigo; crianças e jovens drogados, abandonados...
Minha cidade está enlutada. Em luto por tantas mortes desnecessária, fora do tempo, vidas tolhidas por balas perdidas, vidas desperdiçadas vagando nas ruas. Em luta por novos tempos que reviva o passado mais despreocupado, sem medo do assaltante em cada esquina, da criança que nos cerca em cada sinal, dos morros que a contornam e que perderam sua boemia cedendo espaço para o crime organizado. Medo do crime organizado que subiu o moro, mas é alimentado pelo asfalto. Medo da polícia que vira milícia. Medo da guerra velada que toma conta da cidade mostrando cada dia a sua face.
Medo do choque do inesperado, de nos deparamos com cena de cinema. Carro policial com policial pra fora da janela com uma arma enorme na mão. Escopeta, morteiro? sei lá, não importa o nome, importa a situação. O choque, o inesperado parece bizarro, custamos a compreender que estamos em guerra.
Tenho me perguntado qual é a nossa responsabilidade diante desse quadro? qual a minha responsabilidade? o que fazer para ajudar? Me sinto impotente.
Faço preces para que todos que nela moram, visitam, lutam pela vida, sejam abençoados e torço por dias melhores.
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