Quando escolhi o nome para meu blog pensei não só em registrar o meu cotidiano mas tb. em publicar os meus poemas que trago grafados em vários cadernos amarelados. No entanto, toda vez que ensaio grafá-los aqui empaco. Como mostrar rimas tão íntimas, algumas simples, outras complicadas? Como me expor? Me sinto desnuda...um tanto boba... Folheio os cadernos. Minhas histórias, meus poemas, meus versos harmonizados por rimas, avivam minha memória trazendo emoções idas. Lendo -os relembro de cada emoção que vestiu minhas vivências: dores, alegrias, indesições, tesões, amores, traições, tensões, criações, erros, acertos... Hoje já os vejo diferente, o tempo poliu as emoções, as dores foram absorvidas, feridas fecharam, erros ensinaram. No entanto fui desafiada a fazer algo fora do meu controle, algo que eu não pudesse controlar, que deixasse ir... Portanto vou soltar meus versos nesse universo virtual. Espero que quem aqui chegue entre em suas cadências perceba a sonoridade do seus cantos. São bons? Mal escritos? não importa, são parte de mim, da minha história. Foram escritos entre 30 e 40 anos. Os anteriores perdi. Um dia resolvi que "ia" publicar um livro em forma de versos e encadei alguns poemas formando um texto contando uma história que chamei de Emoções: trânsito no tempo. Como sempre fiquei com o futuro do pretério, o senhor "Ia" . Tive alguns poemas publicados em livros coletivos selecionados em "concursos" onde os autores rateavam a impressão. Anos 70 e 80 se não me engano. Mas agora é pra valer, amanhã começo a digitá-los. Por hora vou dormir, está tarde. Até amanhã blog.
__Será???
__Ora blog vc. duvida??? Me aguarde....
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