quarta-feira, 2 de abril de 2008

Olá blog, ora blog, tem tempo que nada escrevo.

As palavras soam em diversos ritmos em minha mente e os textos vão surgindo acanhados, assanhados, intrometidos, fracionados... Bailo com alguns, me desligo de outros... Quero o silêncio, mas ñ encontro o caminho...
Eu e as idéias, as idéias e as palavras, as palavras e eu...
Mil pensamentos ganham sentido rapidamente. Em segundos pensamentos se estruturam e se desestruturam... sei do que falar, sei de coisas que estão no ar... me chegam com o vento..., mas preciso saber calar...Guardar
Amo a rapidez com que as idéias se formam, de como as palvras se tocam... me tocam... Tenho saudades dos amigos com quem tecia palavras, entrelaçando pontos, vírgulas, exclamações, indagações, reticências, etc, em conversas sérias, confidências, conversa assanhada, destramelada... Da filosofia ao ET. Do real ao transcedente . Olga, Lidia, Lina, Teresa, Iane, Augusto, Ana Maria, Cecília... saudades de vocês e tantos outros.
Hoje estou cheia de palavras tristonhas e procuro tecer com vc. blog, um texto de saudades. Saudades do que vivi e ñ vivi com as amigas, os amigos. Especialmente com a amiga adoecida, saudades que virá com a partida, saudade que se faz presente dos amigos ausentes.
Procuro na memória cada momento vivido com eles. Revivo os momentos, vejo os pensamentos tecidos, fortaleço com amor cada ponto e agradeço a todos eles...

4 comentários:

Cacau disse...

Adorei a foto! BJSSSS

Unknown disse...

Oi Tia... Quanta tristeza nas palavras, quanta facilidade sua expressão textual relatando sentimento que inunda sua alma...
Tudo é questão de momento... Essa melancolia passa e volta, assim como todos os outros sentimentos...
O melhor da melancolia é saber escrever porque se transformam em textos magnificos...

te amo!

Unknown disse...

Segue um texto de Neruda em homenagem a sua foto e ao momento que vive...

Todos os caminhos conduzem ao mesmo objetivo: comunicar aos outros o que somos.
Devemos atravessar a solidão e a dificuldade, o isolamento e o silêncio, a fim de chegar ao local encantado onde podemos dançar nossa dança desajeitada e cantar nossa canção Melancólica - mas nessa dança ou nessa canção são cumpridos os ritos mais antigos de nossa consciência, na percepção de sermos humanos e de cremos em um destino comum.

Pablo Neruda,1971

Unknown disse...

Bem prima,
Não sei porque tanta melancolia... Levanta a poeira e siga em frente.. Filho longe é ele que está perdendo pois um dia a casa cai e ele vai sentir falta, tias idosas como vc fala temos que ter paciencia e como, digo eu....
Lembre de quando chegar neste momento que tem muita gente que te ama e curte o jeitinho de vc levar a vida, sempre otimista. Cadê seu otimismo? Bem abra a janela respire fundo, cuidado com a poluição, e continue o amor de pessoa e exemplo....
beijos e te adoro muuuuuiiiiitttto