segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
"Pré Natal" 09
Época de reunir os amigos e celebrar momentos agradáveis.
Como Natal é data familiar, resolvemos inventar um "pré-Natal", isto é reunir amigos antes do dia 25 e juntos comemorarmos a data festiva que tanto nos aproxima. Esse ano não foi diferente. Tivemos uma noite muito agradável e o toque pitoresco ficou por conta da história da rabanada da prima Vevé, que de cozinha não entende nada, mas que para economizar, resolveu fazer as rabanadas. Imaginem depois de grande preparo conseguiu as rabanadas e na hora de colocar açúcar e canela colocou açúcar e pimenta do reino. Deu um ataque quando percebeu, esperneou, chorou e recomeçou. Enfim, trouxe seu troféu, as rabanadas com canela, um tanto quanto tostadas, mas comestíveis.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Poesias minhas emoções... expor ou não expor...
Tenho pensando muito em publicar as poesias que venho escrevendo ao longo dos anos. Poemas que falam de momentos e emoções que vivi e que se perderam no tempo. Algumas eu até já esqueci. Só dou de cara com elas, quando abro alguns dos velhos cadernos de poesia, sempre ao acaso (arrumações por exemplo). Algumas me dão raiva, como pude ser tão ridícula! outros vergonha, como fui tão assanhada! outros me fazem rir, como fui tão ingénua, tão feliz!...
Mas, como diz o rei "o importante é que emoções eu vivi", sobrevivi e me tornei essa pessoa ainda um tanto indefinida, sempre em busca da minha essência, que quando acho que "agarrei" me surpreende com nuances que eu não havia me dado conta que continha. Umas bonitas... outras sinistras...Assim, agradeço por todas elas.
Desta forma, estou eu diante de um grande dilema. Publico os poemas na rede ou não publico? Me exponho ou continuo sonhando com pessoas lendo os meus poemas? Sonho é sonho, invento e deleto os leitores, já na internet... sei lá quem vai ler?
Até agora o meu blog só duas ou três pessoas leram, até que a net não invadiu meu espaço... pena? ou sorte?
Bem o importante nesse meu diário virtual é que eu registro meu dia a dia sem compromisso e quem quiser chegar é "bem vindo" seja junto ou separado. Sempre me esqueço dessas regras da língua mãe que tanto amo, pois foi nela que organizei meus pensamentos.
Falando em língua mãe, me lembrei agora de um poema, que fiz para o meu filho Maurício sobre palavras. Estava ele na 5ª série da escola, no 6º ano do ensino fundamental hoje, e ia haver uma feira escolar, um trabalho, (não me lembro mais, o tempo correu... hoje ele está no doutorado) e os pais deviam colaborar com alguma produção. Como ele estava as voltas com as regras ortogáficas e com toda chatice , das orações coordenadas e subordinadas que só entendemos de fato, vivendo e agindo na vida, esse poema surgiu e foi minha contribuição para a feira ou o tal trabalho.
Palavras...
Palavras que manuseio
brinco, transo, abuso.
Palavras que nem percebo,
palavras que preocupam
Palavras queridas
amadas, vivas.
Palavras desconhecidas
novas amigas (?).
Palavras que sempre vi
e que nunca entendi.
Palavras em que tropeço
e sempre esqueço o uso certo.
Palavras... palavras... palavra...
Interferem,criam, destroem.
As veses emudecem,
fazem birra
batem o pé.
Então, não adianta grafar
elas não vão falar...
Mas, como diz o rei "o importante é que emoções eu vivi", sobrevivi e me tornei essa pessoa ainda um tanto indefinida, sempre em busca da minha essência, que quando acho que "agarrei" me surpreende com nuances que eu não havia me dado conta que continha. Umas bonitas... outras sinistras...Assim, agradeço por todas elas.
Desta forma, estou eu diante de um grande dilema. Publico os poemas na rede ou não publico? Me exponho ou continuo sonhando com pessoas lendo os meus poemas? Sonho é sonho, invento e deleto os leitores, já na internet... sei lá quem vai ler?
Até agora o meu blog só duas ou três pessoas leram, até que a net não invadiu meu espaço... pena? ou sorte?
Bem o importante nesse meu diário virtual é que eu registro meu dia a dia sem compromisso e quem quiser chegar é "bem vindo" seja junto ou separado. Sempre me esqueço dessas regras da língua mãe que tanto amo, pois foi nela que organizei meus pensamentos.
Falando em língua mãe, me lembrei agora de um poema, que fiz para o meu filho Maurício sobre palavras. Estava ele na 5ª série da escola, no 6º ano do ensino fundamental hoje, e ia haver uma feira escolar, um trabalho, (não me lembro mais, o tempo correu... hoje ele está no doutorado) e os pais deviam colaborar com alguma produção. Como ele estava as voltas com as regras ortogáficas e com toda chatice , das orações coordenadas e subordinadas que só entendemos de fato, vivendo e agindo na vida, esse poema surgiu e foi minha contribuição para a feira ou o tal trabalho.
Palavras...
Palavras que manuseio
brinco, transo, abuso.
Palavras que nem percebo,
palavras que preocupam
Palavras queridas
amadas, vivas.
Palavras desconhecidas
novas amigas (?).
Palavras que sempre vi
e que nunca entendi.
Palavras em que tropeço
e sempre esqueço o uso certo.
Palavras... palavras... palavra...
Interferem,criam, destroem.
As veses emudecem,
fazem birra
batem o pé.
Então, não adianta grafar
elas não vão falar...
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Retomando
Caramba! faz tempo que não registro nada no meu blog. Tanta coisa já aconteceram desde a última vez. Preguiça... que hoje lamento, pois perdi idéias para registrar sentimentos e fatos vividos.
Legal a viagem para Salvador em Agosto. Meu amor curtiu o dia dos pais com o filho mais velho, os netos e a família da nora. Momentos únicos de trocas intensas. O jogar, o brincar, o passear com as crianças, os netos, que pouco vemos devido a distância entre SSA e Rio. Levamos jogos de presente e me vi em outros tempos jogando com meus filhos, alunos... O Jogo da vida, detetive... emoções aflorando...
Ninguém queria perder... Caras amoladas... outros cedendo, emprestando... Jogo limpo, inocente, evidenciando sentimentos mostrando tendências e o que viemos, mais uma vez, aprender nesse planeta. O jogo do perde e ganha parte da vida, das possibilidades abandonadas, deixadas para trás quando escolhemos uma ou vamos enveredando sem muito refletir, em determinados caminhos.
Como escolher é difícil. Olhando agora para minhas escolhas me sinto feliz. Mesmo as que me trouxeram desilusão, pois essas também trouxeram suas esperanças nos momentos em que eu ainda acreditava que eram as melhores e lutava por elas. O importante é continuar escolhendo. Ver em cada caminho suas possibilidades e prosseguir aprendendo.
Outros momentos maravilhosos vieram em setembro. Encontro com filho, nora, família da nora,sobrinhas, sobrinhos netos, irmão, cunhada e irmã em São Paulo e no sul de Minas. Festa do peão boiadeiro. Quanta vibração por estarmos juntos. Conheci o Joaquim o mais novo sobrinho, tão fofinho com a tranquilidade do terceiro filho engatinhando pelos nosso pés, tudo observando e nada reclamando no meio de tanta criança e gostosa confusão. Isso é a vida, simplicidade de trocas, momentos que guardamos na memória e que nos abastecem quando estamos meio pra baixo.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Amigos, Amigas...
Atualmente há dia para tudo. O que antes eram algumas datas para homenagear com sinceridade sem obrigação, algo gostoso de preparar, sem grandes presentes ou gastanças, hoje virou objeto de propaganda ganhando outra conotação se assim posso dizer. A cada dia do ano mais uma comemoração eh Haja mais dia no ano para novas comemorações!
Dia da mãe, do pai, da avó, do periquito, do papagaio e hoje do AMIGO. É como se os sentimento tivessem adormecidos e precisassem de dia específico para se manifestarem. Confesso que alguns desses dias me irritam bastante, outros são tão insignificantes que me passam despercebidos e outros dias são um tanto quanto perversos. Dia da mãe do pai para aquele cujo filho sumiu no mundo e não mais comparece, para aquele, ou aquela que não conseguiu a maternidade a paternidade, para o filho abandonado ou explorado...enfim cada um com sua história e suas razões para que as dores vibrem mais fortes nesses dias com o bombardeio da mídia.
Dia da mãe, do pai, da avó, do periquito, do papagaio e hoje do AMIGO. É como se os sentimento tivessem adormecidos e precisassem de dia específico para se manifestarem. Confesso que alguns desses dias me irritam bastante, outros são tão insignificantes que me passam despercebidos e outros dias são um tanto quanto perversos. Dia da mãe do pai para aquele cujo filho sumiu no mundo e não mais comparece, para aquele, ou aquela que não conseguiu a maternidade a paternidade, para o filho abandonado ou explorado...enfim cada um com sua história e suas razões para que as dores vibrem mais fortes nesses dias com o bombardeio da mídia.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Casamento do Rafael
Meu coração em festa sorria vendo a alegria do meu filho na sua festa maior. Sua emoção quase sempre contida, se mostrava solta e feliz ao lado da sua Ana.
Uma família ali se estruturava e nossa alegria bailava pelo salão, envolvida pelos pensametos e pelas demonstrações de carinho e felicidades, dos amigos presentes, em torno do casal.
Confesso que tinha medo da solterice do Rafael. Acredito que a vida a dois é uma grande escola de amadurecimento. Sei das suas dificuldades. Trabalhar a tolerância, aceitação de hábitos diferentes, paciência... Mas, sei tb. das suas alegrias, dos momentos de cumplicidade, da mão amiga na hora da dificuldade, dos carinhos, dos mimos e do riso frouxo por alguma bobagem...
Falo por experiência. Me esforcei pelo meu primeiro casamento. Lutei, mas cansei. As alegrias que citei acima foram desaparecendo. Meu primeiro casamento se tornou bem difícil. Acabou. Mas, a vida me trouxe um presente, meu segundo casamento onde a alegria de estar junto, a cumplicidade, o desejo, estão presentes regados com ternura, tolerância, paciência e aceitação das nossas diferenças no dia a dia.
É esse casamento que desejo a Rafael e Ana. Que ambos estejam atentos para cultivar toda emoção presente no dia nove de maio no canteiro de suas vidas.
Uma família ali se estruturava e nossa alegria bailava pelo salão, envolvida pelos pensametos e pelas demonstrações de carinho e felicidades, dos amigos presentes, em torno do casal.
Confesso que tinha medo da solterice do Rafael. Acredito que a vida a dois é uma grande escola de amadurecimento. Sei das suas dificuldades. Trabalhar a tolerância, aceitação de hábitos diferentes, paciência... Mas, sei tb. das suas alegrias, dos momentos de cumplicidade, da mão amiga na hora da dificuldade, dos carinhos, dos mimos e do riso frouxo por alguma bobagem...
Falo por experiência. Me esforcei pelo meu primeiro casamento. Lutei, mas cansei. As alegrias que citei acima foram desaparecendo. Meu primeiro casamento se tornou bem difícil. Acabou. Mas, a vida me trouxe um presente, meu segundo casamento onde a alegria de estar junto, a cumplicidade, o desejo, estão presentes regados com ternura, tolerância, paciência e aceitação das nossas diferenças no dia a dia.
É esse casamento que desejo a Rafael e Ana. Que ambos estejam atentos para cultivar toda emoção presente no dia nove de maio no canteiro de suas vidas.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Meus poemas maiores
Lembrar do dia a dia de nossas vidas.
Da espera, do primeiro olhar, dos primeiros passos, enfim de toda uma caminhada trilhada entre rimas harmoniosas e descarriladas. Queria escrever os poemas perfeitos para cada um de vocês. Queria que as palavras soassem harmoniosas nas suas vidas. Queria que o amor fosse versos de alegria. Queria, queria, queria...como toda mãe quer. Versos de alegria, amor chorado, bastava os meus. Eu queria, e em muitos momentos afastei a lucidez que me dizia que eu não podia e eu interferia...
Escrevi os versos da minha vida: simples, complexos, amados, odiados, complicados, incompreensíveis, alegres, infelizes... e sigo escrevendo a cada momento assim como vocês. No momento, olho nossa foto e com orgulho vejo, que meus poemas maiores cresceram. Seguem escrevendo suas rimas nos rumos que escolheram.
Da espera, do primeiro olhar, dos primeiros passos, enfim de toda uma caminhada trilhada entre rimas harmoniosas e descarriladas. Queria escrever os poemas perfeitos para cada um de vocês. Queria que as palavras soassem harmoniosas nas suas vidas. Queria que o amor fosse versos de alegria. Queria, queria, queria...como toda mãe quer. Versos de alegria, amor chorado, bastava os meus. Eu queria, e em muitos momentos afastei a lucidez que me dizia que eu não podia e eu interferia...
Escrevi os versos da minha vida: simples, complexos, amados, odiados, complicados, incompreensíveis, alegres, infelizes... e sigo escrevendo a cada momento assim como vocês. No momento, olho nossa foto e com orgulho vejo, que meus poemas maiores cresceram. Seguem escrevendo suas rimas nos rumos que escolheram.
Cidade Maravilhosa!
Moro numa cidade maravilhosa, que anda sobressaltada com tanta tragédia e desencantos por toda parte.
Uma cidade que lamenta não ver mais seus habitantes voltando a pé de noitadas sob a rua enluarada; suas praias, mares e lagoas poluídos; gente na rua sem abrigo; crianças e jovens drogados, abandonados...
Minha cidade está enlutada. Em luto por tantas mortes desnecessária, fora do tempo, vidas tolhidas por balas perdidas, vidas desperdiçadas vagando nas ruas. Em luta por novos tempos que reviva o passado mais despreocupado, sem medo do assaltante em cada esquina, da criança que nos cerca em cada sinal, dos morros que a contornam e que perderam sua boemia cedendo espaço para o crime organizado. Medo do crime organizado que subiu o moro, mas é alimentado pelo asfalto. Medo da polícia que vira milícia. Medo da guerra velada que toma conta da cidade mostrando cada dia a sua face.
Medo do choque do inesperado, de nos deparamos com cena de cinema. Carro policial com policial pra fora da janela com uma arma enorme na mão. Escopeta, morteiro? sei lá, não importa o nome, importa a situação. O choque, o inesperado parece bizarro, custamos a compreender que estamos em guerra.
Tenho me perguntado qual é a nossa responsabilidade diante desse quadro? qual a minha responsabilidade? o que fazer para ajudar? Me sinto impotente.
Faço preces para que todos que nela moram, visitam, lutam pela vida, sejam abençoados e torço por dias melhores.
Uma cidade que lamenta não ver mais seus habitantes voltando a pé de noitadas sob a rua enluarada; suas praias, mares e lagoas poluídos; gente na rua sem abrigo; crianças e jovens drogados, abandonados...
Minha cidade está enlutada. Em luto por tantas mortes desnecessária, fora do tempo, vidas tolhidas por balas perdidas, vidas desperdiçadas vagando nas ruas. Em luta por novos tempos que reviva o passado mais despreocupado, sem medo do assaltante em cada esquina, da criança que nos cerca em cada sinal, dos morros que a contornam e que perderam sua boemia cedendo espaço para o crime organizado. Medo do crime organizado que subiu o moro, mas é alimentado pelo asfalto. Medo da polícia que vira milícia. Medo da guerra velada que toma conta da cidade mostrando cada dia a sua face.
Medo do choque do inesperado, de nos deparamos com cena de cinema. Carro policial com policial pra fora da janela com uma arma enorme na mão. Escopeta, morteiro? sei lá, não importa o nome, importa a situação. O choque, o inesperado parece bizarro, custamos a compreender que estamos em guerra.
Tenho me perguntado qual é a nossa responsabilidade diante desse quadro? qual a minha responsabilidade? o que fazer para ajudar? Me sinto impotente.
Faço preces para que todos que nela moram, visitam, lutam pela vida, sejam abençoados e torço por dias melhores.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Felicidade
Algo que aprendi nessa vida foi a de deixar o outro ir quando quer partir.
Difícil aprendizagem. Dói muito, principalmente quando não queremos que o outro se vá. Na minhas dores, provocadas por partidas de quem eu ñ queria, repetia sempre para mim: Só pode voltar aquele que partiu... Se vc. pressionar e ele ficar como será? Assim suportei muita dor de partidas na minha vida imaginando chegadas que com o tempo, naturalmente, ñ eram mais desejadas. O cenário mudava, outro personagens
surgiam, amigos, amores... Mas, e a partida do filho querido? Seu afastamento? Sua decisão de viver longe, de me excluir da sua vida?!!! Respeitar essa decisão doeu muito. Quantas vezes quis chegar e lhe dar umas palmadas. Dizer que ele ñ foi filho de chocadeira. Falar, explicar... mas o que!?! Ser mãe ñ é nada fácil. Mãe muitas vezes se intromete mesmo. É difícil ver o barco do filho afundando, seu tombo na sua frente e... nada fazer...deixar cair??? As vezes acho que eu devia ter me metido sim e pra valer. Ter dito não em várias ocasiões. Sei que ñ fui a melhor mãe do mundo, mas tenho certeza de que fui a melhor que pude.
Dar tempo ao tempo... como foi e ainda é difícil. Rezar todos os dias para que Deus estivesse no seu caminho, para que meu carinho chegasse até ele em forma de oração. Conter minhas saudades respeitando sua decisão. Esperar o momento do abraço... que enfim chegou. O abraço meio acanhado que recebi e que encheu minha alma de alegria. Não era o abraço ainda que imaginei e continuo imaginando, mas foi o abraço possível.Tive novamente meu pequeno grande homem em meus braços.
Difícil aprendizagem. Dói muito, principalmente quando não queremos que o outro se vá. Na minhas dores, provocadas por partidas de quem eu ñ queria, repetia sempre para mim: Só pode voltar aquele que partiu... Se vc. pressionar e ele ficar como será? Assim suportei muita dor de partidas na minha vida imaginando chegadas que com o tempo, naturalmente, ñ eram mais desejadas. O cenário mudava, outro personagens
surgiam, amigos, amores... Mas, e a partida do filho querido? Seu afastamento? Sua decisão de viver longe, de me excluir da sua vida?!!! Respeitar essa decisão doeu muito. Quantas vezes quis chegar e lhe dar umas palmadas. Dizer que ele ñ foi filho de chocadeira. Falar, explicar... mas o que!?! Ser mãe ñ é nada fácil. Mãe muitas vezes se intromete mesmo. É difícil ver o barco do filho afundando, seu tombo na sua frente e... nada fazer...deixar cair??? As vezes acho que eu devia ter me metido sim e pra valer. Ter dito não em várias ocasiões. Sei que ñ fui a melhor mãe do mundo, mas tenho certeza de que fui a melhor que pude.
Dar tempo ao tempo... como foi e ainda é difícil. Rezar todos os dias para que Deus estivesse no seu caminho, para que meu carinho chegasse até ele em forma de oração. Conter minhas saudades respeitando sua decisão. Esperar o momento do abraço... que enfim chegou. O abraço meio acanhado que recebi e que encheu minha alma de alegria. Não era o abraço ainda que imaginei e continuo imaginando, mas foi o abraço possível.Tive novamente meu pequeno grande homem em meus braços.
Não abandonar meu blog
Estranho, criei o blog com uma vontade enorme de nele deixar minhas impressões diárias, semanais, mensais, anuais...e assim foi acontecendo. O tempo passando e eu nada escrevendo. Emoções vividas que ñ foram registradas como eu me propunha ao criá-lo. Mas pq. criei o blog??? Um diário para acompanhar minha maturidade? Maturidade...soa melhor que terceira idade. Um registro para que meus netos que ainda ñ nasceram, (só tenho filhos homens, dizem que custam mais a terem filhos) possam me conhecer um dia mais intimamente? Ou só a vontade de escrever, deixar os dedos correrem pelo teclado grafando os pensamentos? Saudades do velhos diários inacabados, pelados de tantas folhas rasgadas devido ao medo de que alguém descobrisse e lesse. Não havia esconderijo seguro. Sempre o medo, medo de ser exposta... E os cadernos de histórias? Tantos romances imaginários, personagens criados, cenários... Eu e Nair Heloísa, a amiga que me visitava todas as tardes, mesmo quando fiquei seriamente doente e escrevia as histórias que eu imaginava. Criávamos juntas. Teríamos dados boas noveleiras... Por onde será que ela anda? Saudades de vc. e das nossas histórias amiga.
Ontem a pena, a Parker 21, 51,... quanta esnobação. Eu e minha irmã erámos as poucas no colégio que tínhamos essas jóias raras. Adorava minha caneta. Odiava quando espalhava a tinta no trabalho pronto ou quase pronto. Depois esferográfica e hoje o teclado. Quando comecei usar o computador ñ conseguia escrever diretamente. Escrevia o texto no papel que, com suas fronteiras, limitava meus pensamentos, e depois digitava. Hj. estou teclando, deixando correr solto idéias e prosa fiada que vou tecendo comigo mesmo, fiquei desavergonhada, estou na Net
Ontem a pena, a Parker 21, 51,... quanta esnobação. Eu e minha irmã erámos as poucas no colégio que tínhamos essas jóias raras. Adorava minha caneta. Odiava quando espalhava a tinta no trabalho pronto ou quase pronto. Depois esferográfica e hoje o teclado. Quando comecei usar o computador ñ conseguia escrever diretamente. Escrevia o texto no papel que, com suas fronteiras, limitava meus pensamentos, e depois digitava. Hj. estou teclando, deixando correr solto idéias e prosa fiada que vou tecendo comigo mesmo, fiquei desavergonhada, estou na Net
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