domingo, 23 de novembro de 2014

Voltei para ficar. Acredita?

Blog hoje voltei para ficar, pelo menos mais umas horas. O relógio indicado na configuração está doidinho. Coloca a hora pelo fuso horário do Pacífico. Ajustei manualmente a hora. Além do nascimento de mais uma neta que foi uma alegria, tive muitos enfrentamentos esse ano como o câncer que voltou na bexiga do meu marido, que agora depois de cirurgias e quimioterapia está  sob controle felizmente. A minha mãe também se mudou para o interior de São Paulo novamente. Estava morando comigo, mas infeliz reclamando de tudo. Viveu a vida toda de adulta na mesma cidade, Criou uma história por lá e aos 80 veio para o Rio de janeiro imaginando encontrar as mesmas coisas da sua juventude e tempo de criança. Não tinha mais vínculos. Me lembrei agora de minha tia Lourdinha que , também morou comigo até seu desencarne e que dizia que depois de uma certa idade temos que ficar onde estão nossas histórias mais marcantes, nossos amigos, aqueles que compartilharam de nossa vidas. Saudades tia. Vc, sabia viver e conviver. Foi um prazer viver com você em nossa casa. Sinto saudade do seu manjar. Tento fazer mas não sai igual. O bolo de Puba da vovó acertei. Só reclamaram porque não coloquei tanto açúcar.
Mas voltando as emoções desse ano tenho que falar da alegria que é ser avó e de conviver com minha neta Sara. A outra mora longe. Tentei ver, mas ficou confuso.  Acompanho por fotos no computador, face,  agradecendo a tecnologia por me colocar perto dela.
A Sara tem sido uma alegria. Ver uma vida recomeçando, acompanhar suas descobertas, conversar, ajudar a descobrir o mundo realmente "não tem preço". Essa semana foi sofrida. Sara teve que fazer o primeiro exame de sangue da sua curta vida. Foi horrível , Sofri muito vendo ela chorar.
Mantenho esse blog não só por mim, mas sim também pela minha netas e futuros netos ou netas, . Quem sabe quando adultas (os) e eu já não tiver aqui, possam acessá-lo e me conhecer um pouco.Conhecer uma avó que errou, acertou, muito amou e que viveu tentando se melhorar sendo mais tolerante, paciente e aceitando seus desacertos e dos outros a seu redor, procurando aprender com eles. Uma avó que viveu a maior parte de sua vida num tempo descompassado dos delas ou deles pela lei natural e que talvez os encontre novamente em outro tempo e espaço pela lei da reencarnação.

Sara esperando o exame de sangue






               Casa de Ruy Barbosa.  Passeio depois do exame de sangue com mamãe e vovó
Sara e sua cocó






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